Conheça nossos projetos de utilidade pública relacionados ao gás natural


A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam) disponibilizou no site uma aba relacionada aos projetos e pré-projetos sugeridos pela agência para melhoria dos serviços regulados. A elaboração dos projetos é subsidiada pela Lei de criação da reguladora, nº 5.060, que, segundo o Artigo 4º, possibilita fixar normas e instruções para a melhoria da prestação de serviços, redução dos seus custos, segurança de suas instalações e atendimento aos usuários, observados os limites estabelecidos na legislação e nos instrumentos de delegação.

Projeto voltado a implantação de um polo o cerâmico-oleiro entre os municípios de Iranduba e Manacapuru
Mais de 30 indústrias cerâmicas poderão utilizar o Gás Natural Canalizado (GN) em seus processos de produção de cerâmicas, telhas e tijolos

A Arsepam faz parte da Comissão Especial criada pela Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM), para compor o estudo de viabilidade de utilização do Gás Natural nas indústrias do Polo Cerâmico Oleiro dos municípios de Manacapuru e Iranduba. Tal proposta foi feita pela agência à Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento, coordenada pelo Deputado Estadual Sinésio Campos, em busca de alternativas ambientalmente adequadas e economicamente viáveis de uso de gás natural, através da implantação de um Distrito de Desenvolvimento Regional, em atendimento às reivindicações dos ceramistas e de entidades públicas que defendem a utilização do GN como fonte de energia limpa e pela existência de um city gate (ponto de entrega de gás) nas proximidades do referido polo.

A alternativa apresentada pela Arsepam, indica a criação de um conglomerado formado por indústrias que tenham interesse em optar por uma nova matriz energética em seus processos de produção, o que seria possível desde 2009, com a conclusão do gasoduto Coari-Manaus. Atualmente, as olarias utilizam como matriz energética a queima de biomassa (como madeira, resíduos de serraria e papel). Se implementado, o projeto garantirá energia limpa e de menor custo e proporcionará significativa diminuição dos impactos ambientais gerados pelos processos de produção.

Um grupo de trabalho, dividido entre os eixos econômico, regulador e de licenciamento fundiário foi criado para tratar do assunto conta com a participação de representantes das prefeituras de Iranduba, Manacapuru, Arsepam, Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), Secretaria Estadual de Política Fundiária (SPF-AM), Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplancti), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amazonas (Crea-AM), Instituto

Projeto Gás Social estima beneficiar 50 mil pessoas

O projeto piloto criado pela Arsepam para a implantação da rede de gás natural canalizado (GNC) no conjunto habitacional Viver Melhor etapas 1 e 2, derivará da rede de tronco implantada na Avenida Torquato Tapajós, que alimenta a termelétrica nas rodovias BR 174 (Manaus – Boa Vista) e AM 010 (Manaus – Itacoatiara) e visa atender à população de baixa renda das duas etapas do do residencial e de mais cinco conjuntos habitacionais de interesse social em seu entorno.
Estudos demostram uma economia em média de 42,50% comparando ao GLP (Gás Liquefeito de Petróleo). Ao todo, serão beneficiados:
– 5 Conjuntos habitacionais adjacentes, no entorno do traçado do ramal de distribuição, que juntos somam – 2.340 unidades habitacionais.
– 10.052 Unidades habitacionais atendidas